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A Igreja Ortodoxa

A Igreja Ortodoxa

A Igreja Ortodoxa é a Igreja estabelecida por Cristo, é a continuação da comunidade fundada durante o evangelho e mantenedora da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição. Preservada pelo Espírito Santo dos erros e heresias que abalam o mundo e afastam o homem de Deus.

Professamos crer em um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, a Trindade consubstancial e indivisível, três pessoas e uma essência. Que Cristo é o Filho de Deus, que se fez Homem por amor pela humanidade, para que os homens pudessem unir-se com Deus.

A Sagrada Tradição é central dentro da Ortodoxia e é responsável por nos transmitir as Escrituras em sua totalidade, bem como os ensinamentos dos primeiros Pais da Igreja e dos Santos até os dias de hoje, guiada pelo Espírito Santo. Ao participar de um ofício você poderá perceber a grande carga simbólica presente tanto no rito, quanto na própria igreja, canto e iconografia, que nos auxiliam a participar dos Divinos Mistérios de Deus e a aproximarmos nos D'ele.

ROCOR(A) no Brasil

Com a benção de Dom Agafangel (Pashkovsky) Metropolita de toda Igreja Ortodoxa na Diáspora e de Dom Gregório (Petrenko) Arcebispo de São Paulo e toda América do Sul, temos Igrejas no estado de São Paulo e Rio de Janeiro. 

A ROCOR no Brasil teve seu início com a primeira onda de imigrantes russos chegados em 1922, antes de se estabelecerem por aqui, muitos passaram pela Turquia, países Bálticos e posteriormente Sérvia, Alemanha, França, China ao serem exilados de sua terra Natal.

Ao chegarem ao Brasil, em uma condição muito humilde, buscaram estabelecer uma comunidade e imediatamente participar dos ofícios litúrgicos. A graça de Deus proveu com que dois Padres da comunidade Antioquina (Arq. Isaias e Damião), que haviam estudado em um seminário na Rússia, pudessem celebrar em Eslavo e acolher os recém-chegados imigrantes. A comunidade Sírio-Libanesa acolheu estes refugiados e ajudou grandemente na construção da Catedral de São Nicolau.

Em 1927 chega ao Brasil o Padre Mikhail Klyarovsky. Posteriormente houveram outras ondas de emigração para o Brasil e os imigrantes se estabeleceram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro

Com a Graça de Deus, a comunidade expandiu e um crescente número de interessados e catecúmenos vêm se achegado à Igreja, demonstrando a sede que o povo brasileiro tem em buscar as raízes dos ensinamentos de Cristo, e provando que o rito é Eslavo, mas a Igreja é de Cristo, e que todos são bem-vindos para que unidos possamos dar honra e louvor a Deus nossa Esperança.

ROCOR

A Igreja Ortodoxa Russa no Exterior (ROCOR) foi estabelecida após a Revolução Russa de 1917, durante um período de intensa perseguição e agitação para a Igreja Ortodoxa Russa. Com a ascensão do regime bolchevique ao poder, muitos bispos, clérigos e leigos foram torturados e martirizados ou forçados a abandonarem sua terra natal para escapar da severa repressão imposta pelo novo estado ateísta. Em 1920, o Metropolita Antônio (Khrapovitsky) e outros hierarcas, junto com membros do clero que haviam sido exilados, reuniram-se para, formar um conselho dedicado a sustentar a vida ortodoxa russa no exílio, assim cumprindo o decreto 362 de 20 (7) de Novembro, onde o Santo Patriarca Tikhon de Moscou e toda Rússia estabelece a Igreja Ortodoxa Russa no Exílio (ROCOR), uma estrutura eclesiástica independente encarregada de preservar a fé, a cultura e as tradições da ortodoxia russa para a crescente diáspora.

Ao longo do século XX, a ROCOR cresceu constantemente, expandindo-se à medida que emigrantes russos se estabeleceram na Europa, América do Norte e do Sul e Austrália. Onde quer que surgissem comunidades russas, a ROCOR estabelecia paróquias, mosteiros e seminários para apoiá-las. Com profunda obediência às doutrinas da Igreja, a ROCOR tornou-se um refúgio espiritual para os exilados, preservando as tradições litúrgicas únicas e o patrimônio teológico da Ortodoxia.

Desde a era soviética, a ROCOR mantém uma posição independente do Patriarcado de Moscou, que se comprometeu o regime soviético e adotou práticas condenadas como o ecumenismo e o sergianismo. Essa separação estava fundamentada no compromisso da ROCOR com a preservação da verdadeira doutrina e sua oposição ao controle comunista sobre os assuntos da Igreja. A Igreja manteve uma postura firmemente anticomunista, atuando como guardiã das crenças ortodoxas, livre de influência estatal. Essa independência moldou a identidade da ROCOR, destacando sua adesão inabalável à ortodoxia.

Hoje, a ROCOR (A) mantém-se fiel à sua missão de preservar a fé e as tradições ortodoxas russas para as gerações da diáspora, honrando o legado do Santo Patriarca Tikhon, de seus Santos Metropolitas Antônio, Anastácio, Filareto e Vitaly e de todos que verteram seu sangue para preservar a Santa Igreja.

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